A mestra história nos ensina que em 7/2/1934, os franceses se revoltaram contra seu governo, foram às ruas e acabou em desordem. A polícia abriu fogo contra os civis, matando oito deles, enquanto um policial foi morto. Houve então uma união entre os políticos da direita com os socialistas radicais para restringir armas e reuniões públicas.
Um ano depois, em 7/1/1935, o ministro francês das relações exteriores, Pierre Laval, assina um acordo com Mussolini e em outubro do mesmo ano Laval se torna primeiro-ministro, instituindo um decreto-lei requerendo registro de armas de fogo.
Em 10/5/1940, a Alemanha faz sua blitzkrieg contra a França, Bélgica e Holanda e, em cada, cidade, exige a entrega das armas de fogo, munições e de rádio-transmissores sob pena de execução imediata.
Em 14 de junho de 1940, a Wermacht marcha sobre Paris e o exército francês recebeu ordens de não defender a cidade.
Doze dias depois, em 22/06/1940, o governo francês assina armistício com a Alemanha, concordando em colaborar com a política de ocupação nazista.
O resto da história vocês já sabem.
Enfim, colaboracionista foi o governo fraco de então, não o povo que foi vergonhamente humilhado e impotente para se defender.
As informações são do livro Gun Control in Nazi Occupied-France, de Stephen P. Halbrook.
Em sentido contrário, a Confederação Suíça, desde 1291, tem uma aliança para combater invasores que, na II Guerra se deram mal por ali. Em comum com Israel: tamanho não é documento.
A questão moderna é que o inimigo se infiltrou dentro de casa, como os cupins que comem as paredes, o que não impede ninguém de aprender com o passado.
Na foto, um depósito com 60 mil armas de caça confiscadas dos cidadãos franceses pelos invasores nazistas com a anuência de seu governo.
O nazismo não acabou, adquiriu novo nome e repudia o antigo.
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